segunda-feira, 17 de novembro de 2014

O dia que a música virou um negócio maior que a música


Na biografia do Slash ele cita que para o Velvet Revolver lançar um álbum por uma gravadora, eles tocaram somente para 5 engravatados que iriam decidir se iriam contratar a banda...a fama e o talento ali não foi tudo (mais ou menos, claro).
Na biografia do Keith Richard ele cita que tudo mudou, hoje até uma palheta é contabilizada em orçamento. Na biografia do Ozzy ele diz que ficou surpreso que no final dos anos 90 as casas de show pediam para pagar adiantado os ingressos antes de fechar a data. Tudo tinha mudado, ele disse.
Quando a música virou um negócio maior que a música? Não sabemos, mas é um fato.
Culpa de produtores, excesso de roqueiros chapados, mundo capitalista...opinem.
Me pergunto se no Woodstock, algum hippie poderia acreditar que uma banda poderia ter um cartão de visita, ”isto é coisa de quem trabalha para o sistema” eles diriam.
O sistema engoliu os hippies e capitalizou hoje no Lolapalooza. O sistema engoliu o rock, diluiu, domesticou e capitalizou.
Assim como o personagem Wisnton do livro 1984 de George Orwell , o rock ama o grande irmão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário